O Arroz de Casca

segunda-feira, janeiro 28, 2008

sem título I

sexta-feira, janeiro 25, 2008

para responder a um desafio...um horror de resultado, blargh

39%

quinta-feira, janeiro 24, 2008

a realidade que nos ultrapassa

Ontem recebi uma triste e pesada notícia: uma amiga muito especial tem cancro. Hoje em cada 4 pessoas, uma tem cancro. E à minha volta eles grassam. Onde vamos nós parar com a vida que levamos? Poluição, stress, alimentação, químicos, aquecimento global...O que me fez sorrir - e acredito na intuição - foi que, coincidentemente, e nesse preciso momento, reparei num artigo sobre Mina J. Bissel (ver Público, 23 Jan): uma investigadora iraniana, canditada ao Nobel (que deu ontem uma conferência no Porto). Passou muitas provações na sua vida familiar e académica para chegar ao ponto de investigação a que chegou sobre Cancro da Mama. O exemplo e a excepcionalidade dessa mulher fizeram-me acreditar, naqueles segundos, que essa pessoa tão especial vai ultrapassar. Mina J. Bissel diz "confiem no vosso instinto". Ela investigou a matéria à volta das células(matrix extracelular), indo contra as correntes dominantes que se focaram nos genes(oncogenes). A sua polémica tese foi validada. E eu quero confiar no meu instinto. Para ti, amiga, a minha força.

Heartbeats - José Gonzalez




One night to be confused
One night to speed up truth
We had a promise made
Four hands and then away

Both under influense
We had devine scent
To know what to say
Mind is a razorblade

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

One night of magic rush
The start a simple touch
One night to push and scream
And then releaf

Ten days of perfect tunes
The colors red and blue
We had a promise made
We were in love

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough

And you, you knew the hands of the devil
And you, kept us awake with wolf teeths
Sharing different heartbeats
In one night

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no

To call for hands of above
To lean on
Wouldn't be good enough
For me, no


Conheci recentemente José Gonzalez e o seu álbum Veneer (obrigada). Não resisti a partilhar esta, que já conhecia não sei de onde. Atentem bem na letra (que poderia dedicar a várias pessoas, mas não temos tempo), na música e no álbum. Gonzalez é sueco e filho de argentinos. Mistura influências que vão do folk britânico (Nick Drake) a João Gilberto. Pode dizer-se que são grandes e felizes misturas. E que eu sempre gostei de (bons) baladeiros.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

da maior importância

O Casino (esse local onde o presidente da ASAE pode fumar)
consegue mandar, no espaço de duas horas, duas notícias extraordinárias:
a Gala Kickboxing (seguramente abrilhantada por Paula Lobo Antunes e Rui de Carvalho!) e
o Jantar Especial Dia dos Namorados! Pergunto eu:
será que ninguém tem nada de mais interessante para "informar" por aí, amiguinhos????
Haja paciência.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

segredos da lua

Está lua cheia! O que em mim origina, para o bem ou para o mal, flutuações de humor.
Tenho horrores de trabalho para fazer, estou super-stressada, não tenho tempo para escrever por aqui, fisicamente tou down (virose esquisita no estômago?)....mas o pior, o pior...é que só penso em coisas que não têm solução ou desenvolvimentos à vista. E sinto um frio no estômago. E não meto a cabeça no trabalho. E apagar a lua, não?
ps- quero escrever sobre o Woody Allen e mais não sei quantas peças de teatro e de dança. mas não temos tempo. temos pena. quiçá mais tarde? sábado, se não chover.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

giro, giro era...

se o governo caísse hoje? se a moção de censura ganhasse? se em 33 anos, este fosse o 2º governo a tropeçar? pois, pois...se cá nevasse fazia-se cá ski...

segunda-feira, janeiro 14, 2008

a melhor piada dos últimos tempos


ALCOCHETE???....JAMAIS!!!

domingo, janeiro 13, 2008

estória

naquele dia havia o aniversário mais importante lá de casa. ela, mais nervosa que o muro em frente da maternidade, ia assistindo às reacções do seu corpo à medida que as horas se aproximavam. lembra-se de fingir que jantava. de se vestir, de se pintar, olhar a medo para o espelho. lembra-se de engolir um químico qualquer para o intestino a deixar apenas com a cabeça e o coração em delírio. o estômago ainda não fora atingido pelo aquecimento global. finalmente acabava a comemoração que tornava tudo muito mais sem sentido. teria ela conseguido disfarçar? despediu-se e foi até ao local combinado. os dedos roxos dentro das luvas do Natal. pessoas. muitas pessoas. música. tabaco. barulho. ele ainda não tinha chegado. aparentemente. despia nervosamente toda a gente que se pudesse parecer vagamente com a fotografia. em 3 minutos revolucionou o sítio onde estava: os funcionários num virote. ganhou uma mesa para ele que, ironia das ironias, viria disfarçado numa muleta. ele subiu a escada. aproximou-se ao seu sinal. a muleta dizia: aqui amparam-se experiências controladas pela vontade irracional. mas ela não viu. e se tivesse visto? estendeu-lhe a cadeira, estendeu-lhe os braços, ofereceu-lhe um tortuoso retrato coerente e limpo. ele, como quem aprecia um quadro novo disse: 'nunca te imaginei feia'. ainda assim, ela estendeu-lhe uma parte de si e do seu disfarce. a noite foi longa. prenunciou-lhe a mudança do novo ano: o ritmo do corpo iria sacudir o Mundo. o tempo foi denso: o whiskie (que ela não bebia), as palavras e as emoções ao rubro. houve, naturalmente, muitas partes que ela nunca estendeu. o negrume e a surpresa ficaram fechados na casa da festa obrigatória. ele estendeu-lhe o seu dedo mais perfeito e polido, julgando talvez (por breves momentos) que lhe estenderia os dois braços. mas houve um nó do destino que ficou por desatar. o Encontro é um lugar estranho. 'empatia', 'amizade', 'partilha' seriam agora como o nó por desatar: sítios inóspitos e insondáveis. espaços cuja definição se alterara no dicionário. espaços de (in)definição naquela estória.

Confesso que...

Faz hoje (ontem) exactamente um ano que te conheci. Embora já nos conhecessemos de outra maneira. Foram poucas as vezes que nos cruzámos na realidade. Muitas as que nos cruzamos noutro mundo. Hoje, quando saí de casa sabia que tinha de te encontrar. Sabia. Sentia. Sabia. Sentia. Sabia. E, apesar de tudo, o destino consegue levar as minhas intuições mais além da já grande expectativa/medo que tenho em relação a elas. Et voilá! Ao vivo e a cores. Quase não falas. Não sorris. Não existes. E já falámos tantas horas de seguida. E se te caísse o medo, continuariamos seguramente a falar. E tenho pena. E não gosto disto assim. E esta é uma confissão imprópria, que nunca faria num tempo em que as minhas emoções não eram para aqui chamadas. Mas se falo de política, de arte... também falo da vida. E falar da vida é falar da própria pele. Como dizia Fernando Pessoa, "ser feliz é saber falar de si mesmo; é não ter medo dos próprios sentimentos." Por agora, deixo cair a máscara.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

as estrelas do meu firmamento

isto é tudo muito giro. gente criativa, glamourosa, inteligente, brilhante, cheia de ideias interessantes e meios de as concretizar. um mundo que vive ao contrário. mais noite do que dia. mais caos do que serenidade. tudo muito entusiasmante. vivo. desafiante. sexy. mas depois há o outro lado. um lado de que se abdica, porque na prática não se pode ter os dois. e este estar no meio de dois mundos e em nenhum completamente pode ser sufocante. há um lado mais diurno, mais vigoroso, mais racional, onde existem casas e famílias e crianças. um lado de construção de um futuro. e quando não se está em lado nenhum? é-se quase um voyeur - às vezes participante? já dizia uma pessoa querida há muitos anos (e eu fixei) que "na vida temos de escolher. se queremos ter sucesso. ou se queremos ser diferentes." eu não sei qual é o lado que tem sucesso e o que é diferente. sei que, por circunstâncias da vida, o lado para que pendo mais às vezes me dá uma enorme sensação de vida fervilhante e irresistível. só que a arder numa fervura de corações vazios...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

pormenores do prometido...remind Alcoutim 2008





































































Mesmo sabendo que não estão as melhores, e que muitas imagens fantásticas não podem estar, estes são alguns pormenores para mais tarde recordar. Prognósticos para o Carnaval? É que é já a seguir.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

estarei a ser...

Isto de produzir coisas pelas quais não nos pagam...no actual estado financeiro...será totozice pura; amor à arte (no sentido literal do termo) ou apenas estupidez natural?

sexta-feira, janeiro 04, 2008

alcoutim ou a arte de usar a cerveja

Agora - esta noite mesmo - porque
nos vamos juntar (pelos vistos nas
ruas onde houver mais tabaco!!!)
e porque começam a estar reunidas
as fotos daquele mega-revolucionário
evento, Alcoutim 2008,...
prometo que vou tentar postar uma
reportagem fotográfica.
Mas só quando estiverem
reunidas as melhores!
Fica só um cheirinho...Não sei muito bem a quê...







quarta-feira, janeiro 02, 2008

Receita de Ano Novo e Recomeça

Cá ficam, para todos, palavras de Ano Novo:

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

Recomeça

Recomeça
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…

Miguel Torga

Alcoutim 2008

pois que Alcoutim é uma bela terra banhada por águas do Guadiana. Do outro lado há um espécie de aldeia-espelho, S. Lucar, já em Espanha. Foi assim que passei parte do aniversário e o fim do ano. Dois lugares quase perdidos no tempo, que se reanimam com turistas sazonais. O branco, o silêncio e a paz que não vivemos no quotidiano. Gostei muito: do barco do "camarada Zé" que, depois de dois gritos para a outra margem, nos transportou para conhecer S. Lucar; uma subida frustrada para o castelo; da irrepreensível organização de uma festa de arromba onde 80 pessoas se interajudavam; do "circo" montado na
pousada onde havia gente bem disposta de todos os tamanhos e feitios (literalmente a partir dos 6 meses); do espírito; das muitas e sonoras gargalhadas; das coisas que (por vários motivos) são indescritíveis; da companhia. E, last but not least, do extraordinário autor da seguinte frase: "Nã -há-água-quentiiii???"


Mais um aninho

Olá cá estou. Não, não sou o brise-contínuo. Sou uma miúda com mais um ano. Isto porque estou, como é bom de ver, cada vez mais jovem. Uma jovem com mais preocupações. Mas uma jovem é sempre uma jovem! Dia 30 foi um bom dia. E agradeço por isso a todos os que o cruzaram comigo e ainda aos que o cruzaram via sms, telefone, blog, etc. Beijinhos.