O Arroz de Casca

terça-feira, outubro 30, 2007

porque estes "tesouros" são recentes na net e faziam tanta falta


Parece que, depois de troca de "motor" e de quase tudo ao computador, consegui pôr o Youtube a funcionar.Uff!... Conheço de cor esta gravação - ao vivo no Campo Pequeno em 1989 - e sou capaz até de identificar o gesto seguinte de cada músico. Um simples menear de ombros...É impressionante como há coisas marcantes a este ponto. Chega a ser estranho. É claro que não vou "perdoar" à minha irmã o facto de não me ter levado na altura - este está na lista negra! Concertos houve (alguns agora também na net) em que estive de corpo e alma. Mas este foi especial. E a gravação acompanhou-me 'on the road' em momentos particularmente significantes. Há sons, obras, momentos que nos constróem por dentro. Este é um deles.

sexta-feira, outubro 26, 2007

eu bem sabia que havia de arranjar isto nalgum lado



Tarda mas não falha ou quem é vivo sempre aparece! Quero com isto dizer que andava à procura desta "pérola" há séculos(até já postei a letra aqui no blog, num ataque de saudosismo). Ok, que não é o original (chuif). Que não é . Tudo bem que não sei o que é o "projecto carla" onde este vídeo se inclui (mas parece-me duvidoso). Tudo bem que a coisa é kitsch até não poder mais,com momentos profundamente pirosos&ridículos. E agora que já vos agucei o apetite(a muito custo e depois das habituais horas de azelhice informática para postar um vídeo)...deliciem-se! É uma das músicas mais fantásticas do pop anos 80 em Portugal. E mais: o David Fonseca fica sempre bem em qualquer sítio. Deliciem-se pois então.

quinta-feira, outubro 11, 2007

relva

O que fazer quando nos arrancam a relva do jardim e, por cima, ordenam : vá agora come-a e volta a semear?
Estamos sempre a semear relva no país da flexi-segurança. Estamos sempre a regá-la com cuidado. Fazemos os impossíveis. E, mesmo assim, não há réstia de reconhecimento, de fluorescimento, de verdura.
Que vão para os quintos dos infernos todos esses carniceiros poderosos de araque que dizem defender a competência, a cultura e a democracia e depois se vendem à mesa de jantares de administração. Mesas onde se confundem campanhas políticas, financiamentos e liberdades. E onde poderes que deveriam estar bem separados, se juntam. E onde os favorecimentos e os amigalhaços pululam. E onde valores fundamentais para os países se enchem de lama.
Como viver com este cansaço?