O Arroz de Casca

terça-feira, novembro 28, 2006

Nuvens Carregadas

Às vezes as nuvens estão tão carregadas que achamos que não vamos aguentar

segunda-feira, novembro 20, 2006


Um sabor bom, bom, bom, bom!

Diga bom dia com Mokambo

Não é todos os dias que uma noctívaga como eu acorda às 6 da manhã e NÃO CONSEGUE DORMIR NEM MAIS UM MINUTINHO. Será caso para comemorar ou para amaldicioar o relógio biológico? Não decidi ainda: enquanto não estiver a cabecear de sono em cima da secretária, tudo bem...Mas que isto não seja uma brincadeira para repetir muitas vezes, ok?! Fora isso, está um lindo dia de solei - ao menos que tenha acordado numa madrugada agradável e tenha tomado o"piqueno-almoço" mais longo dos últimos anos (excepção para as comezainas quando se chega às 5 ou 6 -o que para mim continuará a chamar-se "ceia". E já agora, estimado blog, podes registar, porque este deve ser o post que te escrevo mais cedo de todo o sempre. Baci.Ah!...E um grande BOM DIA para vocês também.

terça-feira, novembro 14, 2006

Pequenas Magias do Quotidiano

Hoje foi o primeiro dia de friozinho. Aquele que se vai entranhando, levemente. Aquele que me fazia ir, em criança, o tempo todo, no caminho para a escola, a mirar o nevoeiro que o meu bafo quente desenhava no ar. Eu, como um "verdadeiro dragão" a deitar fumo pela boca e a aprender as pequenas magias do quotidiano. Era como dizia o livro: «Eu sou mágico, eu sou rei. Olha o que eu faço, olha o que eu sei». Pequenas coisas que nos fazem sentir bem. Um sorriso roubado porque temos de espantar os males, mesmo quando o (nosso)mundo não o faz.

PS -Ainda bem... porque diz que vêm aí 10 dias de chuva. Não tínhamos já tido um mês da dita??? Chegava, não?

Este post é da exclusiva responsabilidade da «Associação-viva-o-chocolate-quente-as-castanhas-os edredons-e-tudo-o-que-é-bom-para-a-"friage"».

segunda-feira, novembro 13, 2006

Outra Margem

Maria Rosa Colaço e Trovante

sexta-feira, novembro 10, 2006

Chico Buarque - Construcao

Aqui «Construção» a cores

quinta-feira, novembro 09, 2006

Construção

Chico Buarque

1971

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Chico

Nunca tinha visto Chico Buarque em concerto. Fiquei surpreendida com uma voz mais "possante" do que aquela que esperava no registo ao vivo. Um único senão: o alinhamento das canções um pouco desequilibrado. O segundo senão nada tem a ver com o grande, o enorme Chico Buarque de Hollanda. Tem a ver com o facto de ser necessário pagar em cheque ou dinheiro os bilhetes Quase só falta o cheque ser visado! Voltámos portanto à idade do pedragulho. Filas medonhas porque os senhores se recusam a usar o multibanco??!!! Tenham paciência...

PS- Já agora, não passem ao lado do magnífico «Budapeste», da mesma mente brilhante aqui ao lado. Ai, tanto talento em tanta coisa. Louvada seja toda a beleza que há no Mundo.

segunda-feira, novembro 06, 2006

O Sr. Gore

Motivações eleitoralistas à parte -e goste-se ou não do Sr. Gore - o documentário Uma Verdade Incoveniente parece-me de uma pertinência imediata para qualquer habitante deste planeta azul. Recomendo vivamente. Amanhã vou ver se espreito os Ovni no Festival Número.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Uma Bruxa Cor de Laranja


Eu que até gosto de bruxas, duendes, elfos e criaturas quejandas saí à rua, em dia de bruxas, e «disposta a tudo». Levava até a miniatura da minha bruxa cor de laranja para pôr ao ombro, não fossem desconfiar que eu não era daquele reino... Acabei por ficar em casa aos bocejos - acaso alguém me terá lançado feitiço?! - e não fiz juz a todo o aparato, indumentária e amuletos. Não faz mal. «Diz que» a noite estava insupotável de gente. E hoje, para compensar, encontrei a minha amiga que sabe contar histórias dessas senhoras com vassouras; estórias de duendes, de sereias e lobisomens. E ganhou mais um prémio com as suas escritas. Parabéns! Se puderem, leiam-na. De "bocejos" não se vão poder queixar.