O Arroz de Casca

domingo, junho 18, 2006


Coelhas

Estas são as meninas mais lindas do Mundo. As minhas coelhas que foram a banhos apesar da chuva. Fizeram bem - eu se pudesse fazia o mesmo. Vou morrer de «sôdade» até pormos as brincadeiras em dia. Beijos e bolas de sabão para as duas.

Oitavos de Final

Portugal 2 - Irão 0. Tenho dito.
Neste momento devo confessar aos digníssimos e-leitores que ainda ando às aranhas com estas ferramentas do blog. Lá chegaremos amigos, lá chegaremos!

quarta-feira, junho 14, 2006

António de Lisboa

Passou mais um Santo António. Como de costume na Rua da Adiça em casa de Vera Mónica, pois que assim manda a tradição. Um sítio onde o revivalismo do som dos anfitriões do 16 sabe sempre bem, e onde todos falam e dançam com conhecidos e menos conhecidos. O Santo António continua a ser das festas mais simpáticas de Lisboa, se se for cedo e se se souber escolher o «local». A «coisa típica» mantém-se em Alfama. A Bica esteve, este ano, insuportável de gente, sem autenticidade - sem vigor. Demasiadas pessoas para um espaço tão pequeno, um concerto mal amanhado, um sufoco naquelas ruas. Moral da história : Santo António e Santa Catarina andam de candeias às avessas.

segunda-feira, junho 12, 2006

E como para bruxa já só me vai faltando a vassoura, é claro que Portugal ganhou! Um bom presságio e, ainda para mais, com o mérito do meu «amig Fig». Um dia grande pois para marcar o nascimento de «O Arroz de Casca», e para me inspirar a mantê-lo. Fez-se assim esta "cria" num dia alegre, de sol e lua cheia. E é cheio de dias positivos que se querem estas conversas. Portanto: «Menos ais, menos ais, menos ais - queremos muito mais!». Tenho dito.

Hoje é grande o dia. Grande o dia dia porque às 17h35 nasce este pedaço de prosas que se espera feliz. Grande o dia porque começa o mundial de futebol e Portugal vai ganhar (???!). Grande o dia porque andava a querer fazer isto desde as calendas de Agosto. Grande o dia porque, aqui, deixo um texto de homenagem a um dos Grandes da nossa língua. Um ano depois da sua partida, um texto para saborear:

Alentejo

Agonia
dos lentos inquietos
amarelos,
solidão do vermelho
sufocado,
por fim o negro,
fundo espesso,
como no Alentejo
o branco obstinado.

Eugénio de Andrade