Contigo

Há 14 dias que não consigo escrever nada...mas pode ser, querido blog, que este episódio se repita amíude. Por um lado até era bom sinal. Sinal de que andava responsável e que, nos poucos tempos livres, andava a preparar coisas para o trabalho. Mas eu sou mal comportada por natureza...Apetece-me é falar da melhor meia hora das últimas duas semanas: o espectáculo Contigo.
Contigo iluminou esta noite. Um acrobata, especialista em mastro chinês e um coreógrafo unem-se para criar um momento comum. Um momento perfeito, fora do baralho. Por um lado o desafio à gravidade, ao cansaço, aos limites. Por outro, uma capacidade de fazer sonhar que se torna, pela sua linguagem, transversal. Para todos. Em Contigo - muito mais que circo virtuoso -assistimos à intensa fusão de uma personagem quase sobre humana com o seu lado profundamente humano. Consegue chegar ao topo da lua e fazer-nos ver estrelas. Mas também vai explorar aquele mastro desafiador. Também se vai cansar. Também vai "cair" e voltar a tentar. Também se vai surpreender consigo mesmo e com os seus limites. E sobe e desce e torneia. Mostra-nos o fulgor da subida ao céu e da descida à terra num segundo. Dá-nos toda a poética que acompanha a sua sombra. E ainda nos mostra o brilho das estrelas no cimo do mastro. Um só gesto pode fazer a sua poesia. Volta a subir. Volta a descer. Pára. E volta a questionar.
Contigo iluminou esta noite. Um acrobata, especialista em mastro chinês e um coreógrafo unem-se para criar um momento comum. Um momento perfeito, fora do baralho. Por um lado o desafio à gravidade, ao cansaço, aos limites. Por outro, uma capacidade de fazer sonhar que se torna, pela sua linguagem, transversal. Para todos. Em Contigo - muito mais que circo virtuoso -assistimos à intensa fusão de uma personagem quase sobre humana com o seu lado profundamente humano. Consegue chegar ao topo da lua e fazer-nos ver estrelas. Mas também vai explorar aquele mastro desafiador. Também se vai cansar. Também vai "cair" e voltar a tentar. Também se vai surpreender consigo mesmo e com os seus limites. E sobe e desce e torneia. Mostra-nos o fulgor da subida ao céu e da descida à terra num segundo. Dá-nos toda a poética que acompanha a sua sombra. E ainda nos mostra o brilho das estrelas no cimo do mastro. Um só gesto pode fazer a sua poesia. Volta a subir. Volta a descer. Pára. E volta a questionar.