há coisas fantásticas, não há?
Hoje houve alguém que, em contexto profissional e técnico, me disse: "eu não sou cínico. Acredito de facto no amor." Há ínfimos momentos que nos enchem os dias. É muito bom ouvir um homem maduro dizer isto, apesar dos seus "sofrimentos". É encorajador. Aconchegante.Luminoso.
posted by g. at
12:52 da manhã
9 Comments:
Naõ sei, sabes, não sei...às vezes é só uma forma de a pessoa negar a si mesmo o fracasso e agarrar-se a uma qualuqre tábua...para mim, uma pessoa que já sofreu q.b e acredita no amor é...ingénua....eu "acho"!!!
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IM, at 11:37 da manhã
Hoje estou em desacordo. Ou melhor, posso até concordar a questão da "ingenuidade". Mas todos sofremos e não pode ser por isso que nos negamos a viver os sentimentos mais importantes das nossas vidas. Muitos de nós, não acertam nem à 1ª, nem à 10ª. Se deixassemos de ter esperança depois de um amor falhado, não o procuraríamos mais. Parece-me que muitas vezes (para evitar o descrédito total) é necessário ter vivido experiências boas que, por múltiplos factores, tiveram de acabar. Experiências que nos permitem continuar a acreditar. Eu acho que, pelo menos até determinada fase da vida, é até anti-natura deixar de se acreditar no amor. E no Amor(com letra grande)e nos vários tipos de amor.
Este é o caso de uma pessoa madura que já viveu grandes sentimentos. E por isso acredita neles.
É claro que estou a dizer isto tudo e sinto que há momentos em que é quase impossível lidar com o fracasso. Por isso passamos momentos de muita "indisponibilidade" e fechamento. E profunda tristeza, mesmo que projectemos um sorriso para o exterior. Para não sofrer mais. Só que...sofremos na mesma com o vazio de sentimentos. Outro tipo de sofrimento. Mas sofrimento.
Acredito que pode haver sempre aquela luzinha. Tem de haver. Aquele brilhozinho nos olhos que se acende de vez em quando.
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g., at 9:59 da tarde
Pronto, Arrozinho, está bem...eu gosto mutio de ti, mesmo quando não há total sintonia!!! Eu não tenho essa capacidade de acreditar até~tão "longe"...mas isso sou eu...coisas de kivis...eheheheheheh
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IM, at 10:15 da tarde
E olha que há mesmo sintonia! Vai ao Gabardina e vê. Estava a escrever um comentário semelhante ao teu quando tive de reiniciar o computador! E também pensei em Kiwis (cujo interior, aliás, associo ao morango)! Vai lá espreitar, vai...
Quanto ao acreditar, pois tenho a forte convicção de que, por muito que tenha a ver com a tua personalidade, tem mais a ver com a tua história de vida. Repara: se não "encontrasses", por muito que não quisesses, continuarias atenta a algo/alguém que te despertasse a atenção. Até porque tens uma natural capacidade para te interessares pelo outro. Há pessoas que têm muita dificuldade em interessar-se por o que quer/quem quer que seja. Não me parece que seja o caso...E depois a nossa vida somos nós + as nossas circusntâncias. E digo-te: em 31 anos já fui tão diferente quando as circunstâncias eram outras.Tão diferente - era quase outra vida. Hoje em dia tenho comportamentos que ninguém me conseguiria convencer que um dia teria. Acontece é que durante a maior parte das minhas circunstâncias/vida nunca me tinha deparado com algumas situações. E acreditava firmemente: sou assim e não vou mudar...Mas a vida surpreende-nos...E, se calhar, ainda bem. Deve ser sinal que evoluímos. Não é que não possa haver 'involuções'... Mas isso só conseguiremos analisar com a distância das situações.
(caramba, hoje estou palavrosa!!!)
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g., at 10:43 da tarde
arroz já está a lisbonne??
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Anónimo, at 10:12 da manhã
Mais oui, bien sur! E com uma amígdalite que a menina não supõe! Mas a trabalhar no duro.
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g., at 2:28 da tarde
Pois...kivis e morangos à parte...tá aqui uma grande salada!!!
;-))
Pois, se calhar tens razão no que dizes a meu respeito, mas mesmo assim, embora seja uma pessoa que gosta de comunicar e que se preocupa com o outro, não sei te teria essa capacidade de continuar a acreditar, não sei...sou muito "cismática", mas também a verdade é que se a pessoa fecha à porta ao mundo, também nada pode acontecer... sabes...há dias..há dias em que me invade uma racionalidade brutal e outros em que estou completamente desprotegida e sensível...(deve ser uma pré-menopausa ou qualquer coisa do género...eheheheheh)
;-))
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IM, at 6:30 da tarde
Sensibilidade não é necessariamente sinónimo de desprotecção. E depois é bom que haja dias diferentes uns dos outros. Para equilibrar...
Menopausa? A menina tá tonta concerteza...Foi o monstro das palavras que fez esse estrago? ;) Looooooool
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g., at 9:54 da tarde
eheheheheh...pois, se calhar foi o das palavras e o das bolachas, também!!!
;-))
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IM, at 2:48 da tarde
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