À minha espera
Sete anos passados,
cá estou eu para ti.
Lavo a cara nas lágrimas que
não secaram,
e escrevo-te
estas linhas.
São palavras apenas,
aquelas
que se estivesses
por cá teria vergonha de sentir.
Como não estás,
posso esconder-me
por detrás do nevoeiro
que cobre esta noite.
Escrevo
para dizer que muito
do que vou sendo a ti devo.
Apesar das fragilidades,
sou
porque me amaste sem condição
porque me deste o que não tinhas
porque me acreditaste sem motivo
porque me deste a mão e me aconchegaste o cobertor
porque me disseste: "tapa-te bem".
O nome deste espaço a ti se deve, como, aliás,
muitas das expressões idiomáticas da minha vida.
Se vou suportando o peso deste Mundo,
se ergo a cabeça e sigo sorriso em frente,
é porque me ajudaste a saber que
ele só não acaba amanhã
porque estarás sempre naquele quarto.
À minha espera.
cá estou eu para ti.
Lavo a cara nas lágrimas que
não secaram,
e escrevo-te
estas linhas.
São palavras apenas,
aquelas
que se estivesses
por cá teria vergonha de sentir.
Como não estás,
posso esconder-me
por detrás do nevoeiro
que cobre esta noite.
Escrevo
para dizer que muito
do que vou sendo a ti devo.
Apesar das fragilidades,
sou
porque me amaste sem condição
porque me deste o que não tinhas
porque me acreditaste sem motivo
porque me deste a mão e me aconchegaste o cobertor
porque me disseste: "tapa-te bem".
O nome deste espaço a ti se deve, como, aliás,
muitas das expressões idiomáticas da minha vida.
Se vou suportando o peso deste Mundo,
se ergo a cabeça e sigo sorriso em frente,
é porque me ajudaste a saber que
ele só não acaba amanhã
porque estarás sempre naquele quarto.
À minha espera.
3 Comments:
Bonito e sentido
By
Anónimo, at 10:07 da tarde
comecei a ler sem saber a quem se dirigia mas rapidamente percebi...
...foi bom ler e "rouba-lo" para mim...vou parar com isto q as lagrimas voltaram...bjssss
By
Anónimo, at 4:38 da tarde
obrigada amiga. que eles estejam por lá - onde quer que seja - a olhar por e para nós. quanto às lágrimas, são como a água do luso - tão naturais como a sua sede. é deixá-las correr para le(a)varem a dor. depois vem o arco-íris...e o Sol!
By
g., at 5:14 da tarde
Enviar um comentário
<< Home