O Arroz de Casca

domingo, dezembro 24, 2006

Sem palavras

Um cigarro aceso e a luz dos teus olhos era fel;
uma doce miragem e o teu cheiro exitação
A longura dos teus dedos estranho prazer roubado às noites
Todas as palavras eram possíveis;
todos os sentidos viáveis,
Abertos, todos os segredos; todos os colos

Apagaste a luz e o sol queimou-me a vista
Por que foi que denunciaste a minha doce
luxúria e rasgaste o encontro?
E as nossas palavras? E os teus lábios? E o nosso dever de as falar?